Parabéns pela vitória, companheiro Lula.
Pelos institutos de pesquisa e jornais já podemos parabenizar a presidenta Dilma e o antecessor Lula, como grandes vitoriosos nesse próximo domingo.
A chantagem eleitoral obrigatória, com multa a quem não for, será mera formalidade, pois pelo visto não há como reverter a situação.
Certo conformismo generalizado e aclamação à mulher do Lula, como a população carinhosamente a denomina, já levou à vitória. Depois de uma série de perdas, nosso metalúrgico-mór agora só coleciona vitórias.
Diretas e indiretas.
Alguém me perguntou se existe o risco da Dilma, como o mostro do Dr. Frankenstein, criar vontade própria.
Impossível, os compromissos da governabilidade-corrupção com a rede de apoio das modernas esquerdas, tanto a esquerda PT quanto a social-democracia esquerda PSDB (vejam Erenice & Sons Ltd. e a mutretaça do metrô paulistano com as grandes construtoras), não permitem esses vôos solo.
Ela dançará, como dançou até agora, conforme a partitura.
Não há espaço para estadistas, o big business dá as cartas. E esse, em terra brasilis, agora é comandado por outra esquerda, o PC chines; que transforma aquele país no nosso maior parceiro comercial.
Dilma não brilha ou brilhou em nada, segue o figurino ditado pelo chefe e pelos marqueteiros.
Só há uma vantagem: nunca antes foi eleita a nada, o que a desqualifica como política sagaz (pensei em escrever capaz, mas isso não existe em política). Talvez seja bom.
Mas de qualquer forma: Parabéns, companheiro! Ao lado de Kirchner e Maluf, conseguiu eleger quem determinou.