Vale-se mais como?

Além das minha abluções matinais, de tempos em tempos, me autodiagnostico nas coisas possíveis. Certa, digamos, leve hipocondria.

Cada 30 - 40 dias espeto-me o dedo, sacando algumas gotas de sangue que vão a um aparelho a medir glicose no sangue, da Bayer. E se é Bayer é bom, diziam.

Não sei se é, mas o resultado varia de 90 a 100 mg de glicose por litro de sangue. Portanto pelo lado seguro, assim o manual do aparelhinho em português, espanhol, inglês, francês, italiano e, penso, russo, mas não sei distinguir o cirílico russo dos demais. Pode ser ucraniano... seria?

E semanalmente, já sendo veterano da pressão alta, um controle de como anda. Sempre pela manhã, agora com aparelhinho novo, descansado. Não passa de 11 por 7. Porém à noite, com o proibido cigarro e o vinho, pula para 14 por 9.

Segundo quem me acompanha esses anos todos, até agora sobrevivo por teimosia, já deveria estar olhando os rabanetes pelo lado da raiz...

Desejo, talvez.

Lembro conversando com advogado a cuidar dos nossos pecados, temeroso eu com o que a saúde poderia me trazer (ou melhor, à falta dela), esse comentou eu não me preocupar, normalmente maridos valem mais mortos do que vivos.

Um tanto cru, mas sem a devida trágica verificação, não tão longe dos duros fatos.

Talvez por isso haja tantas viúvas, normalmente de invejável bom humor...

São assim.